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Sebastião Salgado: O fotógrafo que nos aproxima do mundo

  • por Natalia Teles
  • 11 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Retrato Sebastião Salgado

Mineiro, embaixador da Boa Vontade da UNICEF e membro honorário da Academia de Artes e

Ciências dos EUA, descobriu seu verdadeiro amor pela fotografia aos 30 anos de idade, enquanto procurava abrigo com sua esposa em Paris, durante a Ditadura Militar. Mas foi num trabalho feito na África, levando a esposa e uma máquina fotográfica, que teve um encontro marcante e definitivo com o fotojornalismo.

Começou atuando em pequenos trabalhos, passou por importantes agências da Europa e hoje é considerado um dos fotógrafos mais respeitados do século. Coleciona prêmios pelo excelente desempenho na profissão, como o Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária, Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores, Medalha da Inconfidência, Prêmio Overseas Press Oub oí America, Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil, entre outros.

Através dos seus registros, é possível se transportar para vários países sem sair do lugar. Um exemplo disso foi “Êxodos”, uma exposição que reuniu fotos de pessoas que foram obrigadas a abandonar suas casas e buscar abrigo em locais desconhecidos. O projeto durou cerca de 6 anos e foi percorrido por mais de 40 países.

O fotógrafo mostra imagens da fuga dos refugiados, conflitos e histórias das plantações de chá em Ruanda. Outra exposição de grande sucesso foi “Trabalhadores”, que mostra viagens feitas pelo fotógrafo por dezenas de lugares nos anos de 1986 a 1992. Esse projeto foi uma homenagem aos trabalhadores que exerciam profissões pesadas, mas que hoje, com a modernização, tornaram-se extintas.

Já a exposição Gênesis representou cerca de oito anos de trabalhos. O foco das fotos estão nos pontos mais distantes, quase intocáveis, onde o homem não interfere nas belezas naturais que estão espalhadas pelo mundo.

Foto: Sebastião Salgado (Pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarctica ) sobre icebergs localizados entre as ilhas Zavodovski e Visokoi. Ilhas Sandwich do Sul.

Sua marca registrada é a ausência de cor, em que o objetivo principal é se concentrar no ponto de interesse que tem na fotografia.

Foto: Sebastião Salgado (Uma baleia navega no cenário do Rochedo de Puerto Pirâmides, a principal referência geográfica do litoral de Golfo Nuevo)

Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia", que mostra o seu trabalho de forma mais detalhada. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, que sempre participa dos projetos do marido, ajuda no gráfico da maioria de seus livros.

Também estão envolvidos em organizações humanitárias. Ao lado da esposa, os dois apoiam as causas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.

Agora, aos 72 anos, Sebastião Salgado confessa que ainda usa negativos e impressões, como antigamente. O único aparelho mais atual utilizado em seus trabalhos é uma máquina fotográfica digital.

Durante entrevista, ele brinca com os jornalistas na entrega do Prêmio Personalidade da Câmara de Comércio França-Brasil, no Rio de Janeiro: "Eu me adaptei um pouco, como os dinossauros antes de morrer.”

(Sebastião Salgado durante coletiva de imprensa(Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)


 
 
 

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